Não posso entender aqueles que não me entendem. Minha intelegibilidade é limitada ao que me é confortável.
No conforto do que me é inteligível me ponho, a cada dia, numa espécie de missa de sacrifício de mim mesmo.
Podia ser muito maior que isso tudo; podia ser maior que eu. Mas vivo na mesquinharia leve, no pensar que é bom o só me entender, isso que deve bastar.
Ao mesmo tempo, meu corpo e minha mente anseiam por mais, pelo outro, pela pessoa ou pela alma que vai me ensinara ser maior do que eu sou. Vai me ajudar a acrescentar no meu plasma de sentimento e sabedoria.
Busco pela sofia que vai me abrir para o mundo exterior.
Viva o meu paradoxo!
Tão só de mim.
Tão cheio de todos.
Tantas partes ao mesmo tempo; é o mundo que quero engolir.
De corpos de coisas de sinto do sou.
Palavrantes.