Guardo minha caneta só para as matérias que me competem.
Guardo meus dedos para desenhar mapas naqueles que eu amo.
Guardo meus braços para segurar a luz concreta que me guia.
Guardo meus pés para equilibrar um corpo pesado, mas que misteriosamente se fixa sobre eles.
Deixo ir minhas mãos para poder largar o porto fixo e flutuar.
Agora desfaço, desconstruo.
Só aquelas poucas coisas me bastam, me servem e me guardam.
Resumo do que sou e o que fui até este instante.
Resenha.
Palavrantes.
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